Work hard, play hard. Podia ser o lema oficial da região californiana que se tornou no berço mundial da inovação. Podia ser também o mote da Robotese, o clube de robótica da Escola Secundária de Ermesinde. Sete meses de trabalho numa aplicação garantiram a seis rapazes e um professor uma viagem de sete dias à costa oeste dos Estados Unidos.
O desafio Switch UP chegou em outubro, pelo telefone. Do outro lado da linha, a Galp propunha às escolas secundárias o desenvolvimento de um projeto relacionado com eficiência energética.
A ideia do protótipo já estava na cabeça do professor Paulo Monteiro: uma aplicação que permitisse cortar a corrente elétrica das salas de informática, responsáveis em grande medida pela elevada conta de eletricidade da escola.
Todas as semanas, durante uma hora, os seis estudantes reuniram-se na sala do clube de robótica. Fizeram horas extra nas férias. Em maio apresentaram o resultado e em junho chegou a boa nova: foram os primeiros classificados num concurso que juntou 102 escolas.
No final de agosto fizeram as malas e atravessaram o mundo, rumo a São Francisco. Em Silicon Valley viram o passado e o futuro da tecnologia. Como a garagem da HP, no local que marca o nascimento oficial do berço tecnológico da América, ou o Apple Park, a gigante rotunda de vidro criada a partir da visão de Steve Jobs.
A jornalista viajou a convite da Galp
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