A TAP teve um prejuízo de 91 milhões de euros nos nove primeiros meses do ano, de acordo com as contas apresentadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Face a 2019, houve uma melhoria de 121 milhões de euros.
A companhia amealhou receitas entre julho e setembro. Segundo as contas apresentadas, no terceiro trimestre registaram-se lucros de 111,3 milhões de euros – uma melhoria de 182,8% face aos prejuízos de 134,5 milhões de euros registados em igual período de 2021.
O número de passageiros transportados no terceiro trimestre duplicou face ao período homólogo, “atingindo 85% dos níveis de igual período de 2019”. Isto porque a TAP “operou uma vez e meia o número de voos de 2021, ou 81% das partidas de 2019”.
A transportadora sublinha que neste período foi “afetado pelas disrupções da indústria”. “A recuperação da atividade afetou a performance operacional das companhias aéreas todo o verão”, diz a TAP no comunicado enviado ao mercado. “Os desafios operacionais da TAP são também aumentados pela mudança de software nos sistemas da NAV (TopSky) que reduziu consideravelmente a atividade no aeroporto nas passadas semanas com impacto na regularidade e na pontualidade”, acrescenta.
Já receitas da companhia totalizaram 2.440,1 milhões de euros nos entre janeiro e setembro, um disparo de 195,1% face aos primeiros nove meses de 2021. Olhando para o trimestre as receitas superam em 7,5% o pré-pandemia (1,1 milhões de euros). O aumento dos preços e do número de passageiros justificam esta recuperação.
“A TAP está a confirmar a solidez do seu desempenho no terceiro trimestre, com todas as métricas financeiras acima dos níveis pré-crise, apesar do aumento dos custos de combustível. A procura para o quarto trimestre mantém-se bastante forte, suportando as expectativas de um bom resultado acumulado até final do ano”, refere a CEO Christine Ourmières-Widener.
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