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O primeiro-ministro esclareceu hoje que a privatização da TAP não era obrigatória no plano da recuperação da companhia negociado com Bruxelas, apenas “um pressuposto do momento da nacionalização”.
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No regresso dos debates quinzenais ao parlamento, António Costa foi desafiado pelo líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, a esclarecer se, como tinha afirmado antes o primeiro-ministro, essa privatização “estava obrigatoriamente” no plano negociado com Bruxelas.
“O seu ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos, que negociou esse plano, diz que tal privatização não era obrigatória. Apenas um dos dois pode estar a dizer a verdade, quem é?”, questionou.
Na resposta, Costa agradeceu a oportunidade de lhe permitir fazer esse esclarecimento público.
“Efetivamente não é obrigatório no plano, expressei-me mal, o que devia ter dito é que era sempre um pressuposto do momento da nacionalização, que ela seria parcialmente ou totalmente reprivatizada”, disse.
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