//Tap diz que contrato de prestação de serviços externos na Portugália é o que melhor serve o grupo

Tap diz que contrato de prestação de serviços externos na Portugália é o que melhor serve o grupo

A TAP defendeu esta quinta-feira que o contrato de prestação de serviços externos na Portugália no próximo verão é o que melhor serve o grupo, realçando que “a única solução” seria não operar os voos e perder receita e ‘slots’.

Numa comunicação aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso, a Comissão Executiva da TAP considera que “o cenário escolhido é o que melhor serve o Grupo TAP e, uma vez mais, o trabalho de todos para recuperar o grupo e assegurar o seu futuro”.

“Não existindo capacidade (aviões) na PGA [Portugalia – TAP Express] e na TAP SA para executar estas horas de voos/slots, a única solução seria não os operar e perder assim a respetiva receita e slots”, lê-se na nota.

Como a Lusa noticiou na passada segunda-feira, a Portugália, do grupo TAP, vai avançar no verão com um contrato ACMI, ou seja, um contrato de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o verão, para dois a quatro aviões, o que é justificado pelo atraso na entrega de aviões Embraer à PGA.

Na comunicação, a Comissão Executiva relembra que, no âmbito do plano de reestruturação da companhia, está previsto o aumento da frota Embraer da PGA, “como alavanca para a retoma da operação”.

No entanto, esta retoma teve um retrocesso perante a pandemia de covid-19, nomeadamente com a variante ómicron, estando agora, “novamente fragilizada” pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelo consequente aumento do preço dos combustíveis.