//TAP: grupo de associados do SPAC quer mudanças no acordo de emergência

TAP: grupo de associados do SPAC quer mudanças no acordo de emergência

Começando por referir que quanto ao Acordo de Emergência e Temporário entre a TAP e o SPAC “ficou claro” que, “no próprio entendimento da direção do SPAC, não traduz a vontade negocial deste sindicato”, os associados mandatam a direção “para que informe a administração de que a sua proposta é inaceitável”.

Os signatários do documento consideram que, apesar do corte já proposto, a companhia áerea nacional “não garante a preservação dos postos de trabalho”, e afirmam que “obrigar os trabalhadores a negociar com pré-condições impostas a partir de uma posição de força é pouco aceitável, do ponto de vista ético e moral, mas sobretudo até questionável de um ponto de vista jurídico, podendo consubstanciar uma ‘sociedade leonina’ “.

Assim, o grupo de associados do sindicato propôs a incorporação de várias medidas no acordo de emergência, “por forma a que as medidas em causa tenham um impacto menos prejudicial para os pilotos e para a companhia e que permita, de facto, a manutenção dos postos de trabalho dos pilotos da TAP”.

Entre essas medidas estão a “aplicação do corte geral de 25%, exceto em 2024 que seria de 20%, à semelhança das outras classes, aplicado acima dos 1.330 euros”, ou a implementação do “trabalho a tempo parcial, mantendo-se integralmente o disposto no RUPT “.

“A percentagem de redução de trabalho será inicialmente de 25%, sendo mantido ou reduzido de acordo com as análises conjuntas e frequentes entre a TAP e o SPAC. Esta medida permite a mesma poupança que a majoração dos cortes, mas força a empresa a ser eficiente no seu planeamento e execução das operações aéreas efetuadas pelos pilotos”, propõem os associados.

Os signatários do documento hoje conhecido também sugerem a nomeação, “por parte do SPAC, um seu representante para verificação diária da, justa e boa, distribuição do trabalho junto dos serviços de planeamento e de escalas”.