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O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, acusou hoje o primeiro-ministro de ser incompetente e de querer “omitir mais uma vez informação essencial dos portugueses” relativamente à privatização da TAP.
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“É incrível como António Costa, mesmo quando finalmente está a ir para o caminho certo, que é o caminho da privatização da TAP (…), pois mesmo aí, Antonio Costa é incompetente e tem de arcar com o veto do Presidente da República porque o documento que suportava a privatização não tem suficiente clareza e parece querer, mais uma vez, omitir informação essencial dos portugueses”, afirmou Rui Rocha.
O líder da Iniciativa Liberal (IL), que discursava no 3.º Encontro Nacional de Núcleos do partido, no Porto, disse concordar com o veto do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao diploma de privatização da companhia aérea portuguesa.
“No entender da IL, [o Presidente da República] fez bem”, referiu Rui Rocha, defendendo que o documento não assegurava a transparência da alienação ou aquisição da TAP.
“É preciso que este processo seja transparente, que pelo menos em linhas gerais se conheça o caderno de encargos para que os portugueses possam ter uma avaliação sobre as negociações que vão ser mantidas com eventuais interessados da TAP”, defendeu.
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Rui Rocha defendeu ainda que a IL “não vai permitir” que o processo de privatização da TAP seja usado pelo PS para “enganar os portugueses”.
“[O processo de privatização] não pode ser usado pelo PS para tentar enganar os portugueses, através de garantias excessivas que sejam dadas ao comprador, acabe por parecer que o resultado da venda é melhor do que aquele que na realidade vai ser, trazendo mais encargos para os portugueses”, considerou.
Num encontro dedicado às eleições autárquicas de 2025, Rui Rocha anunciou a estratégia da IL, assente em quatro eixos, no âmbito da discussão do Orçamento de Estado de 2024. Num desses eixos, revelou o líder do partido, serão apresentadas medidas sobre a TAP e o setor empresarial português.
O Presidente da República vetou na sexta-feira o decreto do Governo que enquadra as condições para a reprivatização da TAP, pedindo clarificação sobre a intervenção do Estado, alienação ou aquisição de ativos da companhia antes da privatização e transparência de toda a operação
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