//TAP. PCP ataca acordo “indissociável da repressão contra os trabalhadores”

TAP. PCP ataca acordo “indissociável da repressão contra os trabalhadores”

“O acordo é indissociável da repressão sobre os trabalhadores. É preciso superar as limitações colocadas e agir para que os trabalhadores da TAP e os seus direitos sejam garantidos”, afirmou Vasco Cardoso, da comissão política, numa conferência de imprensa, na sede do partido, em Lisboa, para fazer propostas sobre a produção nacional.

Para o dirigente comunista, “o que se impõe é defender a dinamização da TAP como empresa essencial ao país e não reduzida a uma miniatura ou uma peça da engrenagem de uma grande empresa de aviação multinacional, como pretende a União Europeia”.

Daí que o necessário seca “a valorização dos trabalhadores, a defesa dos postos de trabalho e não a sua fragilização”, sublinhou.

O Conselho de Administração (CA) da TAP anunciou, no domingo que a empresa tinha chegado a um entendimento com todas as estruturas representativas dos trabalhadores relativamente aos acordos de emergência.

Na mensagem, o CA da companhia aérea portuguesa assumia ser “com satisfação” que informava sobre “o entendimento com todas as estruturas representativas dos trabalhadores no que respeita aos acordos de emergência que vigorarão até 31 de dezembro de 2024 ou até à celebração e implementação de novos Acordos de Empresa entre as partes”.

Após declaração de empresa em situação económica difícil, que permite suspender cláusulas dos acordos de empresa em vigor ou dos instrumentos de regulamentação coletiva aplicáveis e tomar medidas para cortar nos custos com pessoal, a TAP entregou aos sindicatos propostas de acordos de emergência.