A TAP vai avançar com uma taxa adicional para voos internacionais, justificando a medida com o aumento da pressão regulatória. Acompanhando outras companhias aéreas na Europa, a portuguesa está ainda a estudar quanto será cobrado.
“Há uns meses algumas companhias na Europa anunciaram que tinham que refletir isso nos preços. É difícil que não seja assim. A questão é sempre o montante”, afirma o presidente Luís Ribeiro, garantindo que os preços domésticos “estarão sempre isentos” destas taxas.
Em encontro com jornalistas, o presidente da TAP avançou ainda que a empresa prevê quadruplicar as receitas no setor da manutenção, onde vê uma “forte oportunidade de negócio”.
“A manutenção da TAP vale cerca de 250 milhões de euros. Vamos atrás dos mil milhões de euros só na manutenção”, através da criação de um polo de aviação em Portugal que vê como uma grande oportunidade para incluir na privatização da empresa.
Luís Ribeiro sublinha que a TAP registou resultados positivos nos últimos dois anos e que deverá manter o registo este ano.
Para o próximo ano, as perspectivas também são de um resultado positivo, embora o presidente da Companhia sublinhe que os riscos atuais são muito graves. Além da pressão regulatória, Luís Rodrigues destaca constrangimentos com infraestruturas e a gestão do espaço aéreo, a sustentabilidade e a instabilidade geopolítica com confrontos armados em alguns destinos.
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