A taxa de desemprego aumentou para 6,1% em setembro, acima dos 6,0% de agosto, mas abaixo dos 6,3% de setembro de 2021, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com as Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego do INE, em setembro, “a taxa de desemprego subiu para 6,1%”, o valor mais elevado desde dezembro de 2021 e superior em 0,1 pontos percentuais aos 6,0% em que tinha estabilizado entre maio e agosto.
Em setembro de 2022, o INE estima que a população ativa (5.193,5 mil) diminuiu 0,1% (4.200 pessoas) em relação a agosto e aumentou 0,6% face a setembro de 2021. Em agosto a população ativa tinha alcançado o valor mais elevado desde fevereiro de 1998 (5.197,7 mil pessoas).
Segundo o INE, a descida em cadeia da população ativa “resultou do decréscimo da população empregada (9,3 mil; 0,2%), que superou o aumento da população desempregada (5,1 mil; 1,6%)”.
Já o acréscimo em cadeia de 3,4 mil pessoas (0,1%) da população inativa, para 2.464,4 mil, “foi explicado pelo acréscimo do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis nem procuram emprego (9,9 mil; 0,4%)”. Em agosto, a população inativa tinha registado o seu valor mais baixo desde fevereiro de 1998 (2.461,0 mil pessoas).
A taxa de emprego estimada em setembro foi de 63,7%, abaixo dos 63,8% de agosto, mas mantendo-se próxima do seu valor mais elevado (63,9%), atingido em fevereiro de 2022, enquanto a taxa de subutilização de trabalho terá sido de 11,4%, valor igual ao do mês anterior, mas inferior ao do mesmo mês do ano anterior em 0,5 pontos percentuais.
Em setembro, a população empregada (4.874,7 mil) recuou 0,2% face ao mês anterior e aumentou 0,8% comparativamente ao mês homólogo de 2021, enquanto a população desempregada (318,8 mil) aumentou em relação ao mês anterior (1,6%) e diminuiu 2,6% relativamente a setembro de 2021.
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