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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação desceu para 0,800% em julho, face a 0,811% no mês anterior, e o capital médio em dívida aumentou para 56 790 euros, divulgou hoje o INE.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro desceu de 0,693% em junho para 0,674% em julho.
No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 328 euros, fixando-se em 56.790 euros, e a prestação média manteve-se em 235 euros.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,816% (-1,2 pontos base face a junho).
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Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro fixou-se em 0,670% (0,686% no mês anterior).
Segundo o INE, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação manteve-se em 235 euros, sendo que, deste valor, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 197 euros (84%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu sete euros, para 285 euros, e o montante médio do capital em dívida foi 116.815 euros, mais 1.950 euros que em junho.
As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.
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