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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu para 1,011% em agosto, contra 0,912% em julho, e o capital médio em dívida aumentou para 60 750 euros, segundo o INE.
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De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 345 euros, fixando-se em 60 750 euros, enquanto a prestação média apresentou uma subida de quatro euros, para 268 euros.
Segundo o INE, deste valor, 51 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 217 euros (81%) a capital amortizado, sendo que nos últimos três meses o valor médio da prestação subiu 20 euros, para 445 euros.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,027% no mês em análise (+9,9 pontos base face a julho).
Segundo o relatório do INE, a taxa de juro nos contratos celebrados nos últimos três meses subiu 23,3 pontos base face ao mês anterior para 1,528%.
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Já o valor médio do capital em dívida dos contratos celebrados nos últimos três meses foi de 128.092 euros, mais 414 euros que em julho.
As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.
O próximo relatório sobre taxas de juro implícitas no crédito à habitação será publicado em 20 de outubro de 2022.
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