A taxa de ocupação nos hotéis em Portugal desceu 0,7 pontos percentuais (p.p.) em junho, face ao mesmo mês do ano anterior, atingindo os 81%, revelou hoje a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).
Dados do AHP Tourism Monitor, relativos aos estabelecimentos hoteleiros portugueses, mostram que Lisboa (91%), Madeira (89%) e Grande Porto (85%) registaram as taxas de ocupação mais elevadas.
O preço médio por quarto ocupado (ARR) fixou-se nos 101 euros, mais 9% do que em igual período do ano passado, sobressaindo Lisboa (124 euros), seguida do Algarve e Estoril/Sintra (108 euros).
Por sua vez, o preço médio por quarto disponível (RevPAR) também registou uma subida de 9%, atingindo os 82 euros. A Costa Azul, com um aumento de 24%, seguido do Alentejo e das Beiras com 18%, foram os destinos que mais cresceram.
Por categorias, os hotéis de três estrelas destacaram-se com a melhor performance no ARR e RevPAR, de 17% e 13%, respetivamente.
A presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, comentou, em comunicado, que “tivemos um junho atípico, bastante chuvoso e frio, o que pode justificar a quebra da taxa de ocupação na maioria dos destinos. Dos 14 destinos analisados pelo Hotel Monitor, apenas as Beiras, Costa Azul, Alentejo e Lisboa apresentaram variações positivas no mês de junho”.
No entanto, apesar deste decréscimo, registou-se “um crescimento de 9% no ARR nacional, o que são muito bons indicadores”, nota, sublinhando que “de resto, em termos gerais, mantêm-se a rota ascendente no ARR e no RevPAR”.
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