//Tecnológicas de Coimbra adaptam-se e criam soluções para combater a pandemia

Tecnológicas de Coimbra adaptam-se e criam soluções para combater a pandemia

Óleo alimentar usado transformado em desinfetante, esterilização com recurso a ultravioletas ou terapia fotodinâmica para eliminar o coronavírus numa fase precoce são alguns dos projetos de empresas incubadas no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, para responder à pandemia.

Sete empresas com incubação física ou virtual no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, decidiram adaptar-se ao contexto de pandemia e criar soluções que possam contribuir para o combate à covid-19.

Uma dessas é a LaserLeap, que trabalha em tecnologias para administrar medicamentos através da pele, e que lidera um projeto, em parceria com várias instituições, através do qual procura desenvolver uma terapia fotodinâmica para “atacar’ o novo coronavírus numa fase precoce de contágio.

A terapia, normalmente usada para combater bactérias ou células cancerígenas, consiste na junção de luz, medicamento e oxigénio, recorrendo a esta técnica para combater o vírus onde ele normalmente está em grande quantidade numa fase precoce de contágio – no nariz.

“Esta metodologia pode ser usada em diferentes situações. A situação mais interessante é em conjunção com um teste rápido, que se faz em alguém que se está a rastrear e dá positivo numa fase muito precoce de contágio”, disse à agência Lusa o administrador da LaserLeap, Carlos Serpa.

Outra das situações em que a metodologia poderá ser aplicada é “num hospital, com uma pequena dose para pessoas que estão em grande risco, ou, por exemplo, num lar”, apontou.