//Teletrabalho deixa de ser recomendado a partir de 1 de outubro

Teletrabalho deixa de ser recomendado a partir de 1 de outubro

A recomendação para adoção de teletrabalho sempre que este é possível cai a partir do final da próxima semana, decidiu nesta quinta-feira o governo em resolução de Conselho de Ministros. A informação para já divulgada não esclarece, porém, que medidas passarão a estar em vigor nos locais de trabalho a partir de 1 de outubro, ou se o uso obrigatório de máscara irá manter-se em vigor nestes espaços.

Segundo a informação divulgada, o uso obrigatório de máscara vai manter-se para transportes públicos e transportes coletivos em geral, além de lares, hospitais, salas de espetáculos e eventos, assim como em grandes superfícies.

Na apresentação das medidas hoje decididas, o primeiro-ministro, António Costa, destacou “três situações” que serviram como critério para determinar a obrigatoriedade de uso de máscara na próxima fase, sendo que nas restantes a máscara deve manter-se na cara “sempre que é recomendável e sempre que tenhamos dúvidas”, afirmou.

Nos critérios para a manutenção da obrigatoriedade, pesam, “por um lado, locais onde existe população particularmente vulnerável: caso dos lares; caso das pessoas internadas em hospitais”, sendo que passará a ser permitido realizar visitas em hospitais, segundo explicou o líder do governo.

Num segundo critério, estão em causa “locais de grande afluência de pessoas”, como transportes públicos e grandes superfícies.

E, por fim, foi ponderado o critério de “haver uma contiguidade prolongada, como é o caso de quando estamos num espetáculo”. “Quer nas salas de espetáculos, quer em eventos como conferências, congressos, esta obrigatoriedade só existe quando não é possível manter a distância física normal. Se for uma sala de cinema, e estiverem mais quatro ou cinco pessoas na sala, têm condições para não ter a máscara”, explicou António Costa.