As Euribor subiram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, atingindo novos máximos. As taxas começaram a aumentar mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu para 1,077%, mais 0,094 pontos do que na sexta-feira.
A média da Euribor a seis meses subiu de 0,162% em junho para 0,466% em julho.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
O prazo a três meses registou, pela nona sessão consecutiva, novo máximo, nos 0,542%, mais 0,040 pontos que os 0,542% de sexta-feira.
Esta taxa entrou em terreno positivo em 14 de julho, pela primeira vez desde abril de 2015.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
Relativamente ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu hoje 0,130 pontos para 1,612%, contra os 1,482% de sexta-feira.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.
O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro.
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