A companhia aérea estatal chinesa, Air China, anunciou que deixará de operar a rota Pequim-Havai já no dia 27 de agosto. A transportadora aérea chinesa justifica o encerramento com a reorganização da capacidade e redesenho da operação, acrescentando, ainda, que existem também “outros motivos” para a decisão.
Em nota publicada no seu website, a companhia assume também que irá reembolsar por completo os passageiros que tinham adquirido bilhetes para datas posteriores a este encerramento, noticia a agência EFE.
O corte com o Havai não é uma surpresa completa, numa altura em que a Guerra Comercial com os Estados Unidos subiu de tom, especialmente, depois o governo chinês ter anunciado que as empresas estatais deixariam de importar produtos agrícolas norte-americanos, como consequência da decisão de Donald Trump de impor pesadas tarifas comerciais no valor de 300 mil milhões de dólares, e que entram em vigor a 1 de setembro.
Além de ter estancado as compras aos EUA, a China reagiu à investida de Donald Trump com uma desvalorização do Yuan para o nível mais baixo em uma década. Produtos mais baratos podem ajudar a conter o efeito negativo das novas tarifas, ajudando a equilibrar a economia chinesa.
Esta segunda-feira, as bolsas europeias entraram em fortes quedas, como consequência desta desvalorização do câmbio do Yuan para 6,9 dólares. A autoridade monetária chinesa, porém, já deu um passo atrás e tomou medidas para permitir a valorização da sua moeda, que poderá corrigir a forte queda do último dia.
Esta manhã, os mercados já estão a negociar em terreno positivo.
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