//Têxteis exigem reciprocidade no cumprimento das regras de sustentabilidade na Europa

Têxteis exigem reciprocidade no cumprimento das regras de sustentabilidade na Europa

A União Europeia está em vias de introduzir um “amplo pacote legislativo” assente na sustentabilidade e na economia circular, mas, para a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal esse pacote constitui “tanto uma oportunidade como um risco”. Para Mário Jorge Machado é vital garantir a reciprocidade das regras, exigindo que “todos os países terceiros que vendem para a Europa têm de cumprir exatamente com os mesmos requisitos dos que aqui produzem”.

Para este responsável, que falava na sessão de abertura da 10ª Convenção Europeia do Têxtil e Vestuário que decorre no Porto em simultâneo com o 24º Fórum da Indústria Têxtil Portuguesa, subordinados ao tema da sustentabilidade e da competitividade, “é o verdadeiro futuro” destas indústrias que está em causa se não for garantida uma “monitorização efetiva”, designadamente através da aplicação de sistemas de rastreabilidade à produção. O objetivo é obter uma “total transparência nos processos”, de modo a que a decisão final caiba ao consumidor, mas que este tenha “plena consciência” da sustentabilidade dos produtos que vai adquirir.