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O primeiro-ministro de Timor-Leste afirmou que as negociações das fronteiras marítimas com a Indonésia prosseguem no próximo ano, depois de neste mês terem sido finalizadas as terrestres.
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“Vamos finalizar as fronteiras terrestres e acelerar as negociações de fronteiras marítimas com a Indonésia, reafirmando a nossa soberania nacional e impulsionando o potencial económico das regiões de fronteira”, afirmou Xanana Gusmão.
O líder do Governo timorense falava na apresentação do Orçamento Geral de Estado (OGE) para 2024 no parlamento, onde começou já se iniciou a discussão e a votação na generalidade do OGE, com um valor total de 1,78 mil milhões de euros, e que vai decorrer até quarta-feira.
“Aproveito para referir, com satisfação, que as equipas técnicas de negociações de fronteiras terrestres conseguiram finalmente fechar o segmento de fronteira Noel-Besi-Citrana que estava por resolver em Oe-Cusse Ambeno”, disse.
“Com a conclusão deste segmento final, vamos prosseguir com as negociações de fronteiras marítimas com a Indonésia no próximo ano”, acrescentou Xanana Gusmão.
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As equipas técnicas de Timor-Leste e da Indonésia terminaram, no início deste mês, a demarcação da fronteira terrestre numa zona no enclave timorense de Oecusse.
Na semana passada, as equipas timorense e indonésia estiveram no terreno para terminar o processo de negociação dos segmentos de fronteiras terrestres não resolvidos no enclave de Oecusse, nomeadamente em Noel-Besi-Citrana.
As equipas legais de ambos os países também analisaram o acordo ou tratado, que poderá ser assinado no próximo ano na Indonésia, de acordo com o negociador indonésio.
Xanana Gusmão considerou a delimitação da fronteira, processo que durou mais de 20 anos, uma “grande vitória” para “salvaguardar a soberania nacional, aumentar a segurança” e trazer benefícios socioeconómicos aos dois países.
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