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Os trabalhadores do Metro Transportes do Sul vão estar em greve nos dias 19 e 20 de outubro, para exigir a abertura de negociações, aumentos salariais, a progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos.
A Metro Transportes do Sul (MTS) é a empresa que explora o sistema de transportes públicos fornecido através do denominado metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal, com expansão projetada para os concelhos vizinhos de Barreiro e Moita, mas ainda não concretizada.
O primeiro troço foi inaugurado em 2007 e a rede atual está em funcionamento desde finais de 2008.
A paralisação, convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), prevê também que, entre as 00:00 de 18 de outubro e as 24:00 do dia 21, os maquinistas façam greve ao trabalho suplementar, incluindo trabalho em dia de descanso semanal e a todos os serviços com duração superior a oito horas.
Entre as 00:00 de 19 de outubro e as 24:00 de dia 20 os trabalhadores irão estar em greve à prestação de todo e qualquer trabalho.
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Em comunicado, o Sindicato dos Maquinistas explica que a greve surge “dada a persistente recusa da administração da MTS em negociar com o SMAQ um acordo de Empresa que vá ao encontro das justas reivindicações dos trabalhadores”.
A estrutura sindical adianta ainda que percorreu todo o processo legal para convencer a empresa a negociar um Acordo de Empresa, tendo enviado uma proposta com conhecimento aos ministérios envolvidos e à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
No entanto, assegura o Sindicato dos Maquinistas, “perante a recusa da MTS em negociar foi solicitada à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que moderasse o processo de conciliação que a MTS também rejeitou”.
O mediador da DGERT, adianta o sindicato, apresentou uma proposta de Acordo de Empresa às partes, que o SMAQ aceitou negociar, mas a a empresa rejeitou.
“Perante este cenário, e esgotadas todas as possibilidades de diálogo com a empresa, os trabalhadores da MTS representados pelo SMAQ recorrerão à greve”, explica o sindicato.
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