Os trabalhadores do SAMS têm agendada uma paralisação para o dia 27 de novembro e acusam o seu patrão, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), de querer acabar com direitos e com a contratação coletiva.
A greve convocada por nove sindicatos – afetos à CGTP, UGT e independentes – poderá ter impacto nos serviços prestados pelo SAMS (Serviços de Assistência Médico-Social dos bancários) em várias zonas do território continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. No total, o SAMS tem 1300 trabalhadores com vínculo.
“Vai afetar os serviços do SAMS mas responsabilizamos o SBSI, que não tem respeitado os direitos dos trabalhadores. O SBSI ou é um sindicato ou um patrão explorador”, afirmou Rui Marroni, representante dos sindicatos e da comissão de trabalhadores (CT) do SAMS, ao Dinheiro Vivo.
Os nove sindicatos e a CT pediram para reunir com a inspectora-geral do Trabalho e o ministro do Trabalho “a quem vão expor as irregularidades e incumprimentos dos instrumentos de regulação coletiva de trabalho (IRCT) por parte da direção do SBSI, assim como solicitar as suas intervenções, para repor a legalidade e a manutenção dos IRCT até à finalização dos processos negociais”, refere um comunicado relativo à greve convocada.
“Esta direção sindical presidida pelo Dr. Rui Riso, deputado e membro da Comissão Parlamentar do Trabalho, demonstra desta forma, incoerência e hipocrisia sindical, por não respeitar o direito à negociação e à contratação coletiva que tanto apregoa, por não responder novamente ao pedido de reunião enviado há mais de duas semanas, subscrito por todos os sindicatos e por ter unilateralmente encerrado os processos de conciliação, no Ministério do Trabalho, sem qualquer justificação”, adianta.
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