//Trabalho doméstico informal vai ser crime, mesmo com novas regras

Trabalho doméstico informal vai ser crime, mesmo com novas regras

O governo quer rever a lei do serviço doméstico, que data de 1992 e, para isso, criou um grupo de trabalho, mandatado para apresentar propostas até 30 de junho, no sentido de agilizar processos e reforçar a proteção no desemprego. Mas a iniciativa em nada colide com a decisão do Parlamento de criminalizar o trabalho não declarado, incluindo o doméstico prestado a particulares.

Assim que entrarem em vigor as alterações à lei laboral, aprovadas em fevereiro pela Assembleia da República, empresas e famílias que não comunicarem à Segurança Social, no prazo máximo de seis meses, os seus trabalhadores, incluindo os do serviço doméstico, arriscam-se a uma pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias. O diploma seguiu para Belém no último dia 10, aguardando a promulgação por parte do Presidente da República. Se Marcelo Rebelo de Sousa não levantar o cartão vermelho, através do veto ou do envio do diploma para o Tribunal Constitucional, as novas regras serão para cumprir a partir do início de abril.