A UGT diz que o Orçamento do Estado para 2021 proposto pelo Governo fica aquém do esperado e não responde aos problemas do país.
Segundo a central sindical, é “gritante” e não se entende, tendo o executivo condições, que “se continue a verificar o aumento contido do salário mínimo” e não se garanta o “aumento de todas as pensões a 1 de janeiro de 2021”.
A UGT lamenta ainda que ainda não seja o momento, segundo o Governo, “para aumentos condignos dos funcionários públicos”. Nem sejam corrigidos os aumentos de imposto do tempo da troika.
Apesar do Governo dizer que a valorização dos rendimentos é essencial para sair da crise, a UGT não encontra essa estratégia no Orçamento.
Critica ainda a pouca prioridade dada ao investimento público, à valorização dos serviços públicos ou à qualidade do emprego.
Este Orçamento responde às necessidades imediatas, diz a UGT, mas “não é uma resposta mais efetiva de médio prazo para o país, o que se torna ainda mais evidente pelas várias medidas transitórias e excecionais que não sabemos se se manterão, entre as quais destacamos os apoios sociais, designadamente o apoio extraordinário ao rendimento”.
Ainda assim, a central sindical liderada por Carlos Silva reconhece que o documento responde a algumas das preocupações que manifestaram, nomeadamente com a subida do valor mínimo do subsídio de desemprego e a criação de uma prestação social universal, para garantir a proteção mínima a todos os atingidos pela crise pandémica.
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