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O mercado automóvel está a retrair-se. Desde o início de o ano, as vendas de novos carros já recuaram 6,7%, em termos homólogos, para um total de 71.895 viaturas. Em maio, o tombo foi de 24,2% tendo-se registado apenas 14.903 novas matrículas, revelou esta quarta-feira a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Comparativamente com o período anterior à pandemia – neste caso os primeiros cinco meses de 2019 – o número de matrículas de novos carros estão 40,6% abaixo do registado
As matrículas de ligeiros fixaram-se nos 12.748 automóveis, o que se traduz num decréscimo homólogo de 23,5%. Já as vendas de novos ligeiros de mercadorias tombaram 37%, para 1.623 unidades. Em contraciclo, os pedidos de novas matrículas para pesados cresceu 23,1%, para 532 viaturas.
Entre janeiro e maio, os ligeiros de passageiros registaram um decréscimo homólogo de 4,1%, para 59.939 unidades, e os comerciais ligeiros um recuo de 21,8%, para 9.787 veículos. Novamente em contraciclo, os pesados crescem 4,9%, para 2.169 viaturas.
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Entre as dez marcas automóveis mais vendidas, Peugeot, Toyota e Renault foram as três marcas mais vendidas no último mês, mas registando menos carros vendidos em comparação com maio de 2021. Só a Dacia conseguiu aumentar o número de novos veículos matriculados em maio (+8,7%).
No último mês, a ACAP registou, ainda, que a procura por veículos elétricos representa já 10% do mercado, enquanto os híbridos plug-in recuaram (9,7%), enquanto os híbridos puro representaram 14,8% do mercado.
A Citroën foi a marca que mais automóveis elétricos vendeu em maio, 148 ao todo. Seguiu-se a Peugeot (131) e a Mercedes (121). No conjunto dos primeiros cinco meses, o segmento dos elétricos é liderado pela Peugeot (613 unidades vendidas), à frente da Tesla (591) e da Nissan (407)..
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