A Toyota vai reduzir a sua produção automóvel em 40% durante o mês de setembro e a Volkswagen admite a necessidade de novos cortes. A fábrica da Autoeuropa volta a laborar no final do mês, indica fonte da empresa.
Em causa está a escassez de semicondutores no mercado mundial provocada pelo impacto da pandemia de Covid-19 nas fábricas asiáticas.
Apesar da redução da produção em setembro, a Toyota mantém os objetivos anuais de 9,3 milhões de veículos a sair das linhas de montagem.
A marca japonesa tem enfrentado melhor a crise de semicondutores devido aos chips armazenados ao abrigo de um plano adotado depois do sismo de 2011 e do desastre na central nuclear de Fukushima.
Volkswagen admite a necessidade de realizar novos cortes na produção automóvel devido à falta de semicondutores no mercado, anunciou esta quinta-feira o fabricante alemão.
“Atualmente, esperamos que a oferta de chips no terceiro trimestre seja volátil e restrita”, disse a marca de Wolfsburg, em resposta à agência Reuters.
A Volkswagen espera que a situação melhore até ao final do ano e tenciona compensar as quedas de produção no segundo semestre, na medida do possível.
Contactada pela Renascença, fonte da Autoeuropa explica que, depois da paragem programa de agosto, a produção na fábrica de Palmela retoma a 30 de agosto e ainda não são conhecidos mais pormenores sobre os planos da “casa mãe”.
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