Pela primeira vez nos 87 anos de história da empresa, a Volkswagen vai encerrar pelo menos três fábricas na Alemanha. Entre as medidas para reduzir custos está também previsto o despedimento de milhares de trabalhadores, a redução em 10 por cento de todos os salários e o congelamento de aumentos salariais até 2026.
A informação está a ser avançada pela agência Reuters, que cita o conselho de trabalhadores e os chefes sindicais da empresa, que esta semana se reúnem com a administração do grupo.
“A gerência leva tudo isso muito a sério. Não se trata de barulho antes de mais uma ronda de negociação coletiva”, referiu Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen, a centenas de funcionários na unidade de Wolfsburg.
“Este é o plano do maior grupo industrial da Alemanha para iniciar a liquidação no seu país de origem”, referiu a dirigente sindical, numa altura de escalada no conflito entre os trabalhadores e a administração do grupo, que está sob forte pressão para cortar custos e permanecer competitivo à luz da procura mais fraca da China e da Europa.
Recorde-se que a Volkswagen surpreendeu os funcionários, no mês passado, quando disse que precisava de uma reestruturação profunda e estava a considerar cortes significativos de empregos, além do encerramento de fábricas na Alemanha.
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