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Depois de uma abertura em baixa, a praça nova-iorquina acabou sem direção estabelecida, depois de os rendimentos obrigacionistas, que tinham atingido um máximo de 16 anos no princípio do dia, se terem contraído.
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Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,58% e o alargado S&P500 baixou 0,17%. Já o tecnológico Nasdaq avançou 0,27%.
“As ações inverteram o seu movimento descendente depois dos rendimentos das obrigações do Tesouro a 10 anos terem arrefecido, afastando-se do importante limiar psicológico dos cinco por cento”, realçaram os analistas da Shaeffer’s.
As taxas de juro propiciadas pelos títulos do Tesouro a 10 anos superaram por breves momentos os cinco por cento no início da sessão, o seu nível mais alto desde 2007. Mas no fecho da sessão acabaram em 4,84%.
Desde há oito dias que os rendimentos obrigacionistas aceleraram a sua subida, perante estatísticas económicas dos EUA melhores do que previsto e os riscos geopolíticos no Médio Oriente.
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Na semana passada, Jerome Powell, o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, tinha considerado a inflação no país “demasiado elevada” e admitido uma subida suplementar da sua taxa de juro de referência.
Durante esta semana, os investidores vão continuar a aferir a força da economia dos EUA, desde logo na terça-feira, quando é esperada a primeira estimativa de crescimento do produto interno bruto no terceiro trimestre.
Da autoria da antena da Fed em Atlanta, o documento deve avançar com um valor anualizado de 5,4%.
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