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Web Summit deve render mais de 60 milhões de euros, diz AHRESP

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O setor da hotelaria e restauração estima que a edição deste ano da Web Summit resulte em cerca de 60 milhões de euros de retorno direto.

“Estimamos que os cerca de 70 mil participantes possam ter um gasto bem superior a 60 milhões de euros, face àquilo que são as principais rubricas de gasto: alojamento, restauração, animação, deslocações que fazem dentro da cidade, compra de lembranças e isso dá um gasto médio na ordem dos 200/220 euros por dia”, refere Pedro Carvalho, coordenador na Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

De acordo com o mesmo responsável, a Web Summit adiou o início da época baixa do turismo, sobretudo na região de Lisboa – o mês de novembro tem registado um pico na ocupação hoteleira, que tem vindo a aumentar desde a primeira edição do evento, em 2016.

“A ocupação tem-se cifrado em valores muito positivos para a Área Metropolitana de Lisboa e para Lisboa, com crescimentos na ordem dos cinco pontos percentuais”, afirma Pedro Carvalho na Manhã da Renascença.

Este ano, a expectativa é que a ocupação seja “muito superior ao que foi no ano de 2017, desde logo porque passamos de perto de 60 mil visitantes para 70 mil. A taxa de ocupação média será na ordem dos 60% em toda a Área Metropolitana de Lisboa. Acreditamos que a cidade de Lisboa, na sua esmagadora maioria, estará com uma ocupação acima dos 90%, nalguns casos perto dos 100%”, refere ainda.

Estas taxas de ocupação acabam por ter reflexos ao nível nacional, diz ainda a AHRESP, seja pela divulgação do país no estrangeiro seja pelos participantes que acabam por prolongar a estada e visitam outras zonas do país além de Lisboa.

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