Os lucros com a Web Summit aumentaram 60% em 2017, atingindo um novo recorde perto dos 4 milhões de euros. Os números foram divulgados pela imprensa irlandesa esta sexta-feira, com base em informações sobre as contas da Manders Terrace Limited, que a empresa de Paddy Cosgrave divulga agora pela primeira vez.
Desde que o evento se mudou de Dublin para Lisboa, a faturação não tem parado de aumentar. No último ano na Irlanda, em 2015, passara menos de 30 mil participantes pela Web Summit em Dublin. Esse número aumentou para 50 mil na primeira edição em Lisboa, no ano seguinte, ultrapassando os 60 mil em 2017.
Este aumento no número de espectadores e participantes foi acompanhado de um aumento dos lucros para a organização do evento. Na edição de 2017, a Manders Terrace Limited faturou 3,8 milhões de euros, um lucro alcançado com esse aumento de participantes, bem como com o crescimento das parcerias comerciais e um acordo oficial sob o qual Cosgrave recebe 1,3 milhões de euros por ano para fixar a conferência tecnológica em Lisboa.
Em outubro do ano passado, na última edição da Web Summit, o empresário alcançou um novo acordo para continuar a organizar o evento em Lisboa até pelo menos 2028, avaliado em 110 milhões.
Cosgrave, que é presidente executivo da Web Summit, possui uma participação de 81% na Manders Terrace Limited através de uma empresa chamada Proto Roto. Os cofundadores, David Kelly e Daire Hickey, detêm, respetivamente, pouco menos de 12% e de 7% das participações, também através de outras empresas.
Em 2017, a Web Summit contava com 167 funcionários a quem pagou um total de mais de 8 milhões de euros. Os diretores receberam quase 500 mil euros, no que representou um aumento de 150 mil face ao ano anterior.
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