//Xiaomi chega às estradas com novo carro elétrico

Xiaomi chega às estradas com novo carro elétrico

Telemóveis, acessórios e eletrodomésticos para a casa, trotinetas elétricas e, agora, carros elétricos. A Xiaomi apresentou, esta quinta-feira, o primeiro carro da empresa, com o objetivo de entrar no clube das cinco maiores construturas do mundo.

O presidente da Xiaomi, Lei Jun, anunciou o Xiaomi SU7. As letras “SU” são a sigla de “Speed Ultra”, um carro que terá, diz a empresa, a tecnologia de um “super motor elétrico”.

Essa tecnologia, que só pode ser comprovada quando o carro começar a ser vendido daqui a vários meses, pode resultar em apenas 2.78 segundos para chegar dos zero aos 100 km/h, e 10.67 segundos para chegar aos 200 km/h.

A velocidade máxima deverá chegar aos 265 km/h. Para corresponder a estas prestações relativamente altas, a Xiaomi afirma que são precisos apenas 33 metros para parar completamente o carro quando se circula a 100 km/h.

Em números mais importantes para o dia-a-dia, a empresa tecnológica projeta uma autonomia de 800 quilómetros na versão mais cara. Apenas 15 minutos serão necessários para carregar a bateria o suficiente para 510 km de viagem.

O carro da Xiaomi será mais lento que o Model S da Tesla, mas ganha na autonomia: o veículo da empresa de Elon Musk tem uma autonomia de 600 km. Os utilizadores de telemóveis da Xiaomi têm ainda a vantagem da integração com um sistema operativo do mesmo ecossistema.

A Xiaomi quer que o SU7 seja o ponto de partida da empresa para atingir o top cinco das maiores construtoras de automóveis no mundo. Nesse clube estão o Grupo Volkswagen (que inclui a Audi, a Porsche, a Skoda e a Seat), a Toyota, o grupo Stellantis (Fiat, Chrysler, Peugeot, Citröen, Alfa Romeo, Opel e Maserati), a Mercedes Benz e a Ford.

De acordo com a Reuters, o presidente Lei Jun afirmou que, “com trabalho árduo durante os próximos 15 a 20 anos, vamos tornar-nos num dos cinco maiores construtores do mundo, lutando para elevar toda a indústria automóvel da China”.

O responsável não anunciou preços, mas reconheceu que o custo para os consumidores será “um pouco alto, mas um que toda a gente vai considerar justificado”.

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