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O Abanca concluiu esta terça-feira a compra da operação do Novo Banco em Espanha, após ter recebido as autorizações do Ministério de Assuntos Económicos e Transformação Digital e da Comissão Nacional dos Mercados e Concorrência.
“As agências do Novo Banco terão, a partir deste momento, acesso à plataforma tecnológica do Abanca para oferecerem aos seus clientes a possibilidade de contratar produtos e serviços do Abanca”, refere o Abanca num comunicado.
Adianta que “as agências, redes sociais e os canais digitais do Novo Banco começarão, a partir de hoje, a incorporar a imagem corporativa” do banco espanhol.
“Com esta operação, o Abanca supera os 107.000 milhões de euros de volume de negócio e reforça o seu posicionamento em dois âmbitos de atividade prioritários: o negócio de banca pessoal e privada e o negócio de empresas”, destaca a nota.
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Frisa que “a aquisição, que representa a integração contabilística do negócio adquirido, apresenta um baixo risco de execução e mínimo consumo de capital”.
O Abanca aponta também que vai ter áreas diferenciadas para “oferecer serviços específicos aos clientes do Novo Banco” nas suas agências em Santander, Donostia-San Sebastián, Pamplona, Granada, Alicante, A Coruña e Gijón.
O Abanca anunciou, no dia 5 de abril deste ano, a compra da operação do Novo Banco em Espanha. Com um volume de negócio de 4.287 milhões de euros, o Novo Banco detinha 10 agências em Espanha, situadas em centros urbanos, especializadas em banca pessoal, privada, de empresas e institucional, uma equipa de 172 colaboradores e uma rede com 102 agentes financeiros especializados.
O Novo Banco referiu esta terça-feira, também em comunicado, que “a conclusão desta transação não tem impacto material no resultado líquido esperado de 2021 e repercute-se num incremento da posição de capital em cerca de 40bps (pontos base) no Common Equity Tier 1 ratio de 10,9% a 30 de setembro de 2021”.
“Este é mais um marco relevante no processo de desinvestimento de ativos e operações não-core, nomeadamente contribuindo para uma redução da complexidade da estrutura e dos custos e permitindo ao novobanco prosseguir a sua estratégia de reafectação de recursos à atividade bancária em Portugal”, adianta o banco.
Atualizada às 16H21 com mais informação
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