//Acciona e SSE Renewables com acordo para eólica ‘offshore’ na Península Ibérica

Acciona e SSE Renewables com acordo para eólica ‘offshore’ na Península Ibérica

A Acciona e a SSE Renewables anunciaram a assinatura de um acordo de exclusividade para o desenvolvimento de projetos offshore de energia eólica em Espanha e Portugal, prevendo ainda a possibilidade de exploração de oportunidades conjuntas noutros mercados.

Em comunicado, as empresas referem que pretendem formar uma “joint venture”, que combinará a vertente da Aciona como promotora e operadora de instalações de renováveis em Portugal e Espanha, com o conhecimento da SSE Renewables no desenvolvimento, construção e gestão de projetos offshore.

Através desta “joint venture”, em que cada uma das empresas terá 50%, a Aciona ira contribuir também com a sua tecnologia de integração de redes e gestão de energia e do seu “know-how” em engenharia aplicada a turbinas eólicas offshore.

A SSE é um dos principais grupos para o desenvolvimento, construção, operação e gestão de projetos eólicos offshore no Reino Unido e na Irlanda. Conta com 487 megawatts (MW) de operações eólicas offshore e um portfólio de projetos em desenvolvimento de 6 gigawatts (GW) na área. Esta atualmente a construir o maior parque eólico do mundo, o Dogger Bank Wind Farm (3,6GW), no Mar do Norte, juntamente com o Equinor, bem como o maior parque eólico offshore da Escócia, o Parque Eólico Offshore Seagreen (1,1GW), no Fiorde de Forth, juntamente com a Total.

“Depois de desenvolver uma posição de liderança global na eólica terrestre e fotovoltaica, este acordo com a SSE Renewables vai permitir acelerar a nossa entrada no mercado eólico offshore, onde observamos um elevado potencial”, afirma, em comunicado, Rafael Mateo, CEO da divisão de energia da Acciona. Já o responsável pela SSE Renewables, Jim Smith, defende que “a parceria com um dos principais players de renováveis em Espanha e Portugal permitir-nos-á colocar a nossa experiência em eólica offshore ao serviço do objetivo de ambos os países de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. Este acordo é um expoente da nossa estratégia em gerar um forte portfólio de projetos eólicos nos mercados internacionais”.

Ver fonte

TAGS: