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O Mercure Porto Centro Aliados é a mais recente aposta do grupo francês Accor na Invicta, depois de neste verão ter inaugurado uma unidade Ibis, também na zona central da cidade. Apesar da pandemia do novo coronavírus, o grupo hoteleiro não suspendeu os seus projetos em Portugal, tendo ainda em carteira a abertura de um Mercure em Fátima. O hotel Mercure Porto Centro Aliados, que está a ser explorado em regime de franchising, visa ser a flagship desta marca na Invicta.
Nesta fase inicial da operação, o Mercure Porto está a apostar no mercado doméstico, mas já definiu como estratégica a promoção em países como Brasil, França, Espanha, Reino Unido, Alemanha, EUA, Itália e Bélgica. O hotel, com 83 quartos e direcionado para o segmento lazer, quer tirar partido da sua localização central, com transportes públicos ao virar da esquina, e próximo das principais atrações turísticas da cidade, como o centro histórico, a Torre dos Clérigos, a Ponte de D. Luís I ou as Caves do Vinho do Porto.
O Mercure Porto Centro Aliados quer também diferenciar-se através da oferta de um leque de experiências próprias da cidade, tendo para o efeito criado o programa Local Discoveries. Segundo Neus Arrèbola, diretora de operações e franquia da Accor para Portugal e Espanha, este projeto integra vivências associadas à cultura, à gastronomia e ao turismo, e futuramente terá workshops e aulas. O edifício brinda ainda os hóspedes com um jardim exterior e terraço com vista para a cidade, piscina aquecida e ginásio, a que se soma uma zona de bar e tapas, inspirada na arquitetura e nas cores da cidade do Porto. O hotel é “um refúgio de paz no coração da cidade”, diz.
“A abertura de um hotel neste momento tão peculiar é reveladora de que, apesar das circunstâncias e do contexto tão incerto, o grupo Accor continua a apostar em Portugal, mantendo os seus planos previstos em termos de novas unidades hoteleiras”, nomeadamente a projetada abertura de um Mercure em Fátima, sublinha Neus Arrèbola. Portugal é, desde há muito, “um destino turístico com um forte potencial”, “cada vez mais na moda”, e, por isso, o grupo vai continuar a investir no país.
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A Accor tem atualmente 37 hotéis em Portugal, distribuídos pelas marcas Sofitel, Novotel, Mercure, Ibis, Ibis Styles e Ibis Budget, sendo que 43% das unidades são franchisadas. Apesar de não divulgar as faturações da operação em Portugal, Neus Arrèbola reconhece que a pandemia implicou um decréscimo nas reservas, com especial ênfase nos mercados emissores internacionais. Mas prevê “que pouco a pouco o setor recupere”.
A nível mundial, o grupo explora mais de cinco mil hotéis em 110 destinos, com um portefólio de 39 insígnias que se estende do segmento luxo até ao económico. No ano passado, o volume de negócios atingiu os quatro mil milhões de euros.
Com a crise sanitária provocada pela covid a não dar sinais de tréguas, a hotelaria já vislumbra novas tendências no mercado que vão marcar os próximos tempos. Neus Arrèbola acredita que “o futuro passa por recuperar a confiança dos viajantes” e isso implica o cumprimento das normas de saúde e segurança, e ter uma oferta ajustada a estadias de curta duração, agora privilegiadas.
Na opinião da responsável, é possível antecipar que o novo hóspede “exigirá uma experiência padrão, segura e de qualidade”, e irá exigir, “em qualquer estabelecimento a que se dirija, informação clara sobre todos os padrões de desinfeção, limpeza e higiene”. Em muitos casos, solicitará uma certificação, admite.
Por isso, todos os hotéis Accor, incluindo o Mercure Porto Centro Aliados, implementaram medidas adicionais para garantir a segurança e o bem-estar de hóspedes e colaboradores, e ostentam o selo ALLSAFE, uma certificação desenvolvida para o grupo com o apoio do Bureau Veritas. Em simultâneo, a cadeia disponibiliza apoio médico gratuito a todos os hóspedes.
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