Os acionistas da Pharol aprovaram esta sexta-feira em assembleia geral extraordinário o aumento de capital da sociedade até 55,58 milhões de euros, permitindo à empresa participar no futuro aumento de capital da operadora brasileira Oi.

A assembleia-geral extraordinária arrancou esta sexta-feira com quórum, tendo os vários pontos em agenda sido aprovados por “larga maioria”, segundo fonte oficial da empresa. O nome de Leonor Modesto foi igualmente a aprovado para o conselho de administração da companhia.

A cotada, liderada por Luís Palha da Silva, tinha levado à reunião magna um pedido no ponto 2 da agenda para a aprovação de um aumento de capital da sociedade, “em dinheiro e reservado a acionistas, de 26.895.375,00 euros (vinte e seis milhões, oitocentos e noventa e cinco mil trezentos e setenta e cinco euros) para até 55.482.427,11 euros (cinquenta e cinco milhões quatrocentos e oitenta e dois mil e quatrocentos e vinte e sete euros e onze cêntimos de euro), ou montante inferior, conforme necessário para acorrer ao aumento do capital social da Oi”.

Com esta decisão os acionistas da Pharol pretendem “dotar a sociedade dos meios necessários e suficientes para acorrer ao aumento de capital” da Oi previsto no Plano de Recuperação Judicial aprovado em dezembro de 2017 pela Justiça brasileira. O mesmo prevê um aumento de capital da Oi, por novas entradas em dinheiro.

Participando no aumento de capital da Oi, a Pharol evita uma maior diluição da sua participação na operadora brasileira. A empresa passou de 27% para cerca de 7% depois de ter optado por não participar na recapitalização da empresa após o processo de troca de dívida por capital, que colocou cerca de 70% do capital da operadora nas mãos dos credores. A empresa tinha direito de preferência, mas preço proposto para as ações no âmbito desse processo não era financeiramente apelativo, já que os títulos estavam acima do valor de mercado das ações.

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