Os acionistas da Reditus reúnem-se esta segunda-feira em assembleia-geral, para votar a redução do capital ou, caso a mesma seja recusada, a dissolução da sociedade ou a injeção de capital pelos sócios.
De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na ordem de trabalhos está a votação da proposta do Conselho de Administração, para coberturas de prejuízos, de redução do capital social do atual montante (73.193.455 euros) para 14.638.691 euros.
A redução terá como objetivo a diminuição de 56.179.457 euros de prejuízos, o ajustamento das ações próprias no valor de 1.171.254 euros e a “criação de reservas especiais no montante de 1.204.053 euros”.
“A redução do capital social será feita através da redução de quatro euros no valor nominal de todas as ações, passando as mesmas a ter um valor nominal de um euro”, explicou a tecnológica na convocatória da assembleia-geral, em julho.
Caso a proposta em causa não seja aceite, estará também em cima da mesa a votação da dissolução da sociedade ou “a realização, pelos sócios, de entradas para reforço da cobertura do capital”.
Em 01 de maio, a Reditus anunciou um resultado líquido negativo em 2017 das operações em continuação de 1,6 milhões de euros, melhorando cerca de 1,1 milhões de euros face ao resultado negativo de 2,7 milhões de euros em 2016.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu em 2017 cerca de 4,9 milhões de euros, face aos 2,8 milhões de euros no período homólogo anterior.
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