A Associação de Acionistas Defensores do DIA prevê votar contra a proposta do Conselho de Administração do grupo e contra o plano apresentado pelo multimilionário russo Mikhail Fridman na assembleia-geral do próximo dia 20.
Em comunicado, a plataforma – que segundo os seus cálculos concentra cerca de 6% dos títulos do DIA – informou que vai solicitar por carta a outros acionistas minoritários que deleguem os direitos de voto para reforçar a sua posição.
Segundo a associação, a proposta do Conselho de Administração, que prevê uma redução de capital e um posterior aumento de 600 milhões de euros, representa “na prática o desaparecimento do pequeno acionista”, devido à diluição da sua participação.
A associação também se mostrou contra a OPA (Oferta Pública de Aquisição) lançada no início de fevereiro por Fridman, maior acionista do DIA, com uma participação de 29% através da empresa LetterOne, que oferece 0,67 euros por ação e um posterior aumento de capital de 500 milhões de euros, um preço considerado “muito baixo” pela plataforma de minoritários.
Na opinião desta, existem “alternativas” às duas opções, como a venda de ativos imobiliários para que a cadeia de supermercados dona do Minipreço recupere o equilíbrio patrimonial e abandone a situação de falência técnica em que se encontra desde dezembro.
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