O Governo angolano e o Sindicato de Pilotos de Linha Aérea (SPLA) chegaram hoje a um acordo que permitiu suspender a greve dos trabalhadores da TAAG, programada de 02 a 23 de setembro, indica um comunicado oficial.
No documento, o Ministério dos Transportes angolano, a que a agência Lusa teve acesso, refere que as exigências do caderno reivindicativo foram negociadas e acordadas e vão abranger, nas devidas proporções, não só os pilotos da TAAG, mas todos os trabalhadores da companhia, salvaguardado o princípio da transversalidade.
O acordo final das negociações, adianta-se o comunicado, estabelece que, “com caráter de urgência”, quer a TAAG quer o SPLA “revejam e atualizem o Acordo Coletivo de Trabalho, de modo a estabelecer os parâmetros em que os profissionais da classe possam ser inseridos e ver respaldados os seus direitos e deveres para com a empresa”.
O Ministério dos Transportes lamenta que “o movimento reivindicativo do SPLA e a ameaça de greve” tenham sido desencadeados numa altura em que a recém-nomeada direção do Ministério “se preparava para a introdução de medidas de reestruturação e modernização do setor”.
“O Ministério dos Transportes saúda as partes, em particular a direção do SPLA, pela disponibilidade manifestada, ao mesmo tempo que exorta os colaboradores da TAAG e demais interessados do setor a exercerem as suas atividades sob o manto do rigor, profissionalismo, disciplina e espírito de missão, em obediência aos mais altos cânones da ética e deontologia profissional, evitando controvérsias que, em última instância, só ajudam a denegrir a imagem das empresas nacionais e dos seus profissionais”, lê-se na nota.
A finalizar, a tutela dos Transportes de Angola reitera o compromisso assumido de introduzir novas medidas estruturais de adequação do setor da aviação civil às normas e às melhores práticas internacionais, visando posicionar Angola como um “país estratégico da aviação civil em África e no mundo”.
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