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A Associação Industrial Portuguesa (AIP) defendeu um conjunto de novas medidas de apoio às empresas onde inclui o regresso ao ‘lay-off’ simplificado, diferimento de impostos, bonificação de juros e redução transversal do IRC.
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Em comunicado, a AIP refere que, sendo “previsível o agravamento da conjuntura económica”, o Governo “deverá seguir a estratégia adotada durante a pandemia” avançando com programas de apoio, em função da evolução da situação económica e empresarial.
Apontando o acréscimo de receitas fiscais acima do orçamentado registado até julho, que contabiliza em 3,5 milhões de euros, afirma que seria de esperar “um conjunto de medidas mais ambiciosas e com outro alcance na mitigação dos efeitos da atual conjuntura” — numa referência ao novo plano de ajudas aprovado pelo Governo.
Para a AIP, o Governo deve, assim, equacionar o regresso a medidas usadas durante a pandemia, como o ‘lay-off’ simplificado e o diferimento do pagamento de contribuições e impostos.
Entre as medidas defendidas pela Associação Industrial Portuguesa contam-se ainda o aumento da taxa de apoio para 60% às indústrias intensivas de gás natural e a sua extensão aos setores da indústria transformadora com elevado consumo de eletricidade.
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Em paralelo, a AIP defende a já referida descida do IRC para todos os setores, bem como a melhoria das condições de maturidade e de carência de capital para quem recorre a linhas de apoio à tesouraria, face ao que consta no plano do Governo, e bonificação de juros.
A AIP pede também a “regulamentação urgente das medidas” aprovadas pelo Governo eliminando a “opacidade” sobre os critérios de acesso e montantes nalgumas medidas e a melhoria dos procedimentos de implementação das medidas para evitar atrasos.
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