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A Lenovo é líder na venda de computadores de gaming em Portugal e está a crescer nos tablets. É uma aposta a manter?
Continuamos a apostar fortemente na variedade de oferta e na inovação. Recentemente, a propósito da CES 22, anunciámos novos modelos de equipamentos, entre eles também da gama Legion. Nestes, a Lenovo traz agora nova aplicação, a Legion Arena, que oferece aos jogadores uma maneira fácil de consolidar jogos de várias plataformas num local enquanto pesquisam, iniciam e jogam na sua biblioteca. Além disso, mantemos a aposta em portáteis de gaming com estilo, nova linguagem de design e solução de iluminação RGB interna, com mais inovações e melhorias. E temos trazido mais equipamentos diversificados no gaming – portáteis, smartphones, torres poderosas, acessórios, avanço nas características visuais – e não ficaremos por aqui. Acreditamos que a marca tem tudo para continuar a surpreender os gamers, amadores ou avançados. Em relação aos tablets o nosso objetivo foi preencher um espaço deixado aberto com a saída de alguns concorrentes, quando a procura ou necessidade de substituição de tablets sobe, com as pessoas a passar mais tempo em casa.
O Natal correu bem?
Cada vez mais notamos que as vendas se estendem por todo o ano. Se antes a Black Friday era importante para antecipar compras de Natal, em 2021 o aumento de vendas foi em dezembro.
A marca tem fábricas em 34 localizações. Isso permitiu passar ao lado da crise dos chips – e as outras crises: preços da energia em pico, logística…
Sim, a Lenovo conseguiu superar o mercado garantindo mais fornecimento de componentes, já que a escassez de chips estava a causar atrasos significativos na resposta a pedidos de PC, servidores e smartphones. Quanto ao ambiente de constante mudança em que ainda vivemos, continuamos a adaptar-nos, graças ao relacionamento estratégico com os fornecedores de logística. A nossa capacidade de produção global permite-nos adaptar produtos a diferentes mercados regionais e inclui essas 34 unidades na Argentina, Brasil, China, Alemanha, Hungria, Índia, Japão, México e EUA: fabricamos a maioria dos equipamentos em instalações próprias, mais do que quase todos os fornecedores de hardware. E o modelo híbrido dá-nos vantagem competitiva para trazer inovações ao mercado com eficiência, ao mesmo tempo que controlamos o desenvolvimento de produtos e da cadeia de fornecimento, com vantagens na qualidade, segurança, tempo de colocação no mercado e de entrega.
E têm tido dificuldades em captar e reter talento?
Como muitas empresas, passámos por uma situação em que não conseguíamos contratar presencialmente devido às diversas restrições na movimentação de pessoas, por isso adaptámos protocolos e começámos a usar ferramentas para contratar virtualmente. É certo que a contratação online não veicula a experiência pessoal e amigável tão bem como as entrevistas presenciais, mas tem sido possível contratar assim. E desde o início da pandemia os colaboradores puderam trabalhar remotamente, já equipados com a tecnologia mais recente, pelo que não sofremos na área de RH.
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Que perspetivas tem para o próximo ano?
Vamos continuar a apostar em soluções de sustentabilidade de TI mais inteligentes, como o serviço de compensação de CO2, que pretende contrabalançar as emissões de carbono, tanto nos equipamentos comerciais como nos de consumo. Disponível inicialmente em todos os PC Legion™ e Yoga™, o serviço oferece uma forma simples e transparente de compensar emissões e ajudar o ambiente, apoiando um dos vários projetos de ação climática das Nações Unidas. Além das apostas em soluções mais sustentáveis, estamos atentos à vida profissional e académica híbrida e vamos continuar a ter no portefólio produtos para casa, soluções de trabalho e gaming mais inteligentes – e o Lenovo Elite garante reparação e devolução do valor de compra, em caso de avaria técnica de equipamentos recém-comprados; basta o utilizador registar o equipamento em 15 dias.
É uma medida a pensar nas novas leis de garantia?
A necessidade de alargar garantia e disponibilizar todas as peças suplentes pode fazer subir preços para o consumidor, mas no nosso histórico os pedidos de reparação após três anos são limitados, por isso até estamos satisfeitos com o essa lei: trará um sentimento de maior confiança aos consumidores. Ainda assim, há consequências em termos de capacidade de armazenamento para ter as peças suplentes disponíveis – por exemplo, baterias armazenadas não duram em perfeitas condições; acabarão por não ser usadas e isso terá impacto no ambiente. Há ainda a questão da tecnologia: uma avaria num processador de oito anos, dificilmente terá solução com a tecnologia antiga, possivelmente já ultrapassada.
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