Partilhareste artigo
Alexandra Reis deu “instruções claras” à sua equipa para não ser celebrado nenhum contrato com a empresa Zamna Technologies, na qual o marido da CEO da TAP trabalha referindo que existia “um potencial conflito de interesses”.
Relacionados
“Entendi, na altura, dar indicações à equipa porque além de um potencial conflito de interesses, a aquisição [de serviços] não estava orçamentada nem prevista e não correspondia a uma necessidade”, justificou Alexandra Reis durante a comissão de inquérito à TAP (CPI) na qual está a ser ouvida desde esta tarde.
Floyd Murray Widener, que exerce funções comerciais na empresa de software britânica, chegou a fazer uma apresentação de soluções à empresa pública. A antiga administradora refere que não teve “nenhuma conversa com a CEO sobre o assunto”. “Não tenho nenhuma evidência nem indicação de que ela [a CEO] quisesse fazer esse contrato”, adiantou.
Já Christine Ourmières-Widener desvalorizou o episódio. Questionada ontem sobre o assunto pelos deputados na CPI, disse não entender as questões uma vez que “não existiu nenhum contrato assinado” com a Zamna Technologies e que a TAP optou “por outra solução”.
Deixe um comentário