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O Algarve apela ao governo para não ser excluído do programa de vistos gold. A AHETA – Associação Dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos Do Algarve – diz, em comunicado, que as estimativas apontam para que, no segundo semestre do ano passado, os vistos gold tenham injetado cerca de 20 milhões de euros na economia algarvia, além de “ter contribuído para a preservação dos promotores e das empresas do setor imobiliário e de atividades a montante e a jusante, as quais correspondem a milhares de postos de trabalho”.
A associação nota que entre julho e dezembro de 2020, “o Programa Golden Visa gerou um total de 543,17 milhões de euros de Transferência de Capitais” e que o Sul do País ocupa, “através deste Programa, o top três das regiões portuguesas que atraem mais investimento estrangeiro, depois de Lisboa e Porto”.
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Por isso, “a AHETA apela ao governo para não excluir a região dos chamados vistos gold, enquanto um dos mecanismos mais importantes de atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) para a região”.
O turismo é uma das principais atividades económicas da região. A pandemia levou a um travão desta atividade, tendo recentemente a AHETA admitido que o volume de negócios caiu mais de 800 milhões em 2020 no Algarve. Além das atividades diretamente relacionadas com os viajantes, vários outros setores estão indiretamente relacionados, com a comercialização de produtos típicos.
“O Programa Golden Visa tem registado um enorme sucesso, representando um grande fator de desenvolvimento económico e social para o Algarve, quer através da atração de investimento externo, quer potenciando o turismo residencial e, por essa via, o emprego regional”, diz a AHETA.
A associação nota ainda que: “não podemos correr o risco de afastar investimentos importantes para outros destinos concorrentes neste período tão crítico e difícil para a atividade turística”.
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