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A Altice Labs celebra sete anos e realiza, nesta quinta-feira, a “primeira demonstração real” da tecnologia 25G-PON, que é “extremamente relevante” para o 5G e futuramente para 6G e que serve para alimentar infraestruturas como aeroportos.
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Para assinalar sete anos “a exportar inovação ‘made in’ Portugal”, a Altice Labs realizou “a primeira demonstração real da tecnologia 25G-PON ligada à rede pública”.
Em declarações à Lusa, Cláudio Rodrigues, responsável da área de comunicações óticas da Altice Labs, explicou que esta tecnologia é uma “evolução natural das atuais redes de acesso óticas” e que tem aplicações em infraestruturas como aeroportos, universidades e hospitais, entre outros.
“Evoluímos para a tecnologia 25G-PON, sendo esta o próximo grande passo tecnológico que nos permite tirar benefícios das atuais redes instaladas de fibra ótica”, prosseguiu, explicando o que é que esta traz de novo.
“Traz um aumento de 10 vezes mais velocidade face à tecnologia que temos atualmente na rede de fibra ótica”, permitindo “velocidades na ordem dos 25 gigabits por segundo simétricos”, acrescentou Cláudio Rodrigues.
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Esta tecnologia “é extremanente relevante para as novas redes móveis, ou seja, o 5G atual”, mas também “para futuras aplicações como por exemplo o 6G”, que já se fala, “ou aplicações imersivas de realidade virtual, tais como realidade aumentada, assim como de comunicações holográficas”.
Esta é uma tecnologia mais dirigida ao mercado empresarial, através da qual “podemos alimentar um aeroporto”, um campo universitário ou até um hospital, rematou.
A Altice Labs, atualmente centro de inovação, investigação e desenvolvimento do grupo Altice, sucedeu à PT Inovação e “herda uma história iniciada em 1950”, com a aposta no desenvolvimento das centrais telefónicas analógicas automáticas.
De acordo com a empresa, “este foi um marco que desde essa altura marcou o DNA e continua na essência da empresa, o de Saber & Fazer verdadeiro fator diferenciador face a outros Centros de I&D”.
Na Altice Labs trabalham mais de 700 profissionais altamente qualificados na investigação e desenvolvimento de soluções avançadas nas telecomunicações e tecnologias.
“Além de Centro de Inovação do Grupo Altice, é também uma referência no mercado global com produtos e soluções utilizadas em 60 países, nos cinco continentes, beneficiando mais de 300 milhões de pessoas”, segundo a informação disponível.
Atualmente, 85% das receitas da Altice Labs têm origem fora de Portugal.
Em 10 de maio, na sua intervenção no congresso da APDC, a presidente executiva da Altice Portugal, Ana Figueiredo tinha referido que a maior parte do volume de negócios da Altice Labs vinha de fora do país.
Em cinco anos, “quintuplicámos a capacidade de exportação e as receitas da Altice Labs, para dentro e fora do grupo”, afirmou, na altura, a CEO da dona da Meo.
Ou seja, “80% do volume de negócios da Altice Labs já não é com Meo, é fora de Portugal”, acrescentou então.
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