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Há uma nova gelataria Amorino na Baixa do Porto, em frente à Torre dos Clérigos. A funcionar já desde o início do mês, o novo espaço da marca de gelados artesanais italianos, famosos pela sua forma de flor, é oficialmente inaugurada neste sábado. São já quatro as gelatarias Amorino no Grande Porto, mas, nos próximos cinco anos, Ana Moreira e Pedro Pinto querem abrir mais cinco espaços comerciais e duplicar a faturação que, este ano, deverá chegar aos 2,5 milhões de euros.
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A Amorino chegou a Portugal em 2012, instalando-se em artérias nobres de Lisboa, como a rua Augusta ou a rua Garrett, e na Marina de Vilamoura, no Algarve. Ao Porto chegou em 2016, quando Ana Moreira e Pedro Pinto, detentores da licença de franchising para o norte do país (começou por ser para o Grande Porto, mas, entretanto, o seu âmbito foi alargado), inauguraram a Amorim de Santa Catarina. Seguiu-se, um ano depois, a abertura na rua das Carmelitas, nos Clérigos, paredes meias com a Livraria Lello, e que é a maior gelataria da marca em todo o mundo.
Com a chegada da pandemia, os projetos de expansão ficaram em stand-by durante algum tempo. O que não admira, atendendo à grande exposição da marca ao turismo: 70% dos clientes da Amorino, no verão, são turistas, número que baixa no inverno, mas que, mesmo assim, ronda os 40 a 50%. Em 2021, abriu o quiosque Amorino no NorteShopping e, neste verão, Ana e Pedro investiram numa nova gelataria, do outro lado da Torre dos Clérigos, no Campo Mártires da Pátria.
A proximidade ao espaço das Carmelitas não preocupa. “Queríamos estar mais próximos da Torre dos Clérigos, ponto icónico da cidade, e ter uma relação mais próxima com os moradores do Bairro da Vitória. Toda esta zona é um ponto da cidade com uma dinâmica muito própria, com uma distribuição muito vertical dos transeuntes e turistas. Sobem ou descem os Clérigos, cruzam pouco de um lado para o outro lado da torre”, diz Pedro Pinto, que está muito satisfeito com a performance da nova loja.
Com a quarta gelataria, o investimento acumulado do casal de jovens empreendedores sobe para 1,2 milhões de euros, como sobe para 50 o número total de trabalhadores da Amorino a norte durante o verão. Em estudo estão já três novos espaços, dois no Grande Porto e um fora. Pedro Pinto não indica, para já, quais serão as localizações, explicando, apenas, que uma das lojas depende do licenciamento para a reconstrução do edifício. “Não queremos abrir muitas lojas em sítios pequenos, temos que ter sempre uma influência turística nos nossos espaços”, frisa.
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Quanto a vendas, e depois de 2021 ter sido ainda muito influenciado pela pandemia, em especial no primeiro semestre, o objetivo é, este ano, chegar aos 2,5 milhões de euros. E, nos próximos cinco, duplicar o valor, com a abertura destas três lojas em estudo “e, porventura, de mais duas”, admite Pedro Pinto.
A chegada do frio não preocupa. “Durante o inverno conseguimos reformular o nosso menu para produtos mais apropriados à época, muito assentes no chocolate quente, nos crepes e nos waffles. Além de que temos sabores sazonais e apostamos mais nos gelados e menos nos sorvetes. É tudo uma questão cultural”, diz Pedro Pinto. A verdade é que, garante, a marca não tem prejuízos no inverno.
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