“Aquele montante, num contexto de não designação de prestadores de serviço universal, poderá vir a ser aplicado de outra forma, designadamente para satisfazer de forma efetiva e com muito menor custo necessidades essenciais, para investir no desenvolvimento das telecomunicações, por exemplo na disponibilização da Internet de banda larga a toda a população, e desejavelmente repercutido numa redução dos preços das comunicações”, adianta.
“Esta Autoridade considera que, no futuro, não se justifica designar prestadores para o serviço universal de comunicações eletrónicas, os quais atualmente são remunerados para prestarem serviços que estão disponíveis no mercado ou que os cidadãos não utilizam”, frisa.
Segundo a Anacom, apenas se deve “promover a designação de prestador para as diversas prestações que compõem o âmbito do serviço universal quando se considere que existem necessidades dos cidadãos que aquelas visam satisfazer e que não estão asseguradas pelo normal funcionamento do mercado”.
Estas propostas fazem parte de um pacote alargado de alterações legislativas que a Anacom enviou ao Governo e à Assembleia da República.
Notícia corrigida às 19h46. Onde se lia Estado deve ler-se setor das telecomunicações.
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