As vendas da imprensa generalista recuaram nos últimos dois meses do ano passado, em relação a 2017, 12,4%. Sinal da mudança de consumo dos leitores, a circulação digital paga revela um comportamento mais animador: uma ligeira subida de 0,8% face ao bimestre anterior. Já na imprensa económica, globalmente o segmento apresenta subidas, de acordo com os dados da APCT.
Nos diários, o Correio da Manhã recuou 7,9% face ao homólogo, para uma média de circulação impressa paga de 76.864 exemplares no bimestre de novembro/dezembro, valor que representa uma descida de 5.3% face ao bimestre anterior.
O Jornal de Notícias fechou o período com uma média de 45.837 exemplares, uma queda de 7,7% face ao homólogo e um recuo de 2% em relação ao bimestre anterior.
No Público a descida foi de 11,1% em relação ao homólogo e de 0,2% face ao anterior, para uma média de 30.651 exemplares.
O Diário de Notícias (que a partir de agosto passou a ter uma edição semanal) fechou o bimestre com uma média de 7.697, uma descida de 39,5% face ao bimestre homólogo e de 3,8% em relação à vaga anterior.
O Expresso o recuo foi de 5,3%, para uma média bimestral de 84.147 exemplares, tendo caído 3% em relação ao homólogo. As newsmagazines também recuaram no mesmo período, com a Sábado a fechar novembro/dezembro com 36.317, menos 7,8% face ao homólogo e 8,7% face ao período anterior; e a Visão a recuar 32,8%, para os 36.843 exemplares bimestrais, um recuo de 12,2% face ao bimestre anterior.
Os dados da circulação digital paga nos títulos de informação geral revelam uma ligeira subida de 0,8% face ao bimestre anterior, e uma descida de 16,6% na comparação homóloga. Destaque para a subida de 6% da circulação paga do DN face ao bimestre anterior (a maior do segmento), na comparação homóloga quem mais cresceu foi o Correio da Manhã (+27,1%).
Nos desportivos, O Jogo recua 3,2% no homólogo para os 17.298, valor sem alterações face ao bimestre anterior. No digital o título desportivo do Global Media Group subiu 7,1% para 2.575 de circulação digital paga, mais 2,5% do que em relação ao homólogo.
O Record regista uma média de de pouco mais de 31 mil exemplares, uma queda de 3,4% e de 0,3%, face ao homólogo e bimestre anterior. No digital, sobe 3,5% face ao homólogo, para pouco mais de 2 mil exemplares, uma queda de 1% face ao bimestre anterior.
A Volta ao Mundo recua 7,6%, para uma média bimestral de 8.109, menos 6,2% do em que relação ao bimestre anterior. Mas sobe no digital 19,8% para 2.447, menos 2,8% do que em relação ao bimestre anterior.
A Men’s Health vê subir 4,6%, para 7.820 exemplares, a circulação paga impressa face ao homólogo, apesar da descida de 15% face ao bimestre anterior. No digital sobe 341,8%, para 813 exemplares, mais 7,4% do que em relação ao bimestre anterior.
Segmento de economia com sinais positivos
Nos títulos de economia, sinais mais positivos tanto ao nível da circulação em banca, como assinaturas digitais. Com os títulos Jornal Económico, Jornal de Negócios e Vida Económica a registarem globalmente no bimestre uma subida de 34,2% face ao bimestre homólogo e de 4,6% face ao anterior. O Jornal Económico é quem mais cresce face ao homólogo: 51,1%, para 4.444 exemplares. É também que mais sobe na circulação paga digital, 72%, para 2.955.
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