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A Amazon Web Services (AWS) lançou em Portugal o programa re/Start, em parceria com a Academia de Código, criado para apoiar pessoas em situação de desemprego ou subemprego, munindo-as de novas competências em computação na cloud, de forma totalmente gratuita.
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A formação inclui o desenvolvimento de competências em programação, redes, segurança e bases de dados relacionais, através da aprendizagem baseada em cenários do mundo real e de laboratórios práticos. No final do curso, os formandos obtêm uma certificação AWS – credencial reconhecida pelo setor -, e podem ter acesso a oportunidades de emprego sem necessitar de experiência tecnológica prévia, designadamente através da AWS Partner Network, que conta com 100 mil parceiros de mais de 150 países.
“O AWS re/Start traz novos talentos para a força de trabalho em Portugal, permitindo aos indivíduos lançarem carreiras de sucesso, ao mesmo tempo que as organizações aumentam a sua vantagem competitiva com talentos a pedido”, afirma Carlos Carús, embaixador da AWS para a Educação na Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Era esperado que o primeiro grupo de formandos devesse estar pronto para se lançar ao mercado de trabalho até ao final de setembro.
O re/Start é mais uma peça no puzzle do compromisso assumido pela Amazon Web Services de ajudar 29 milhões de pessoas em todo o mundo a desenvolver competências tecnológicas, com formação gratuita em computação na cloud até 2025. Atualmente, e já na reta final de 2023, a AWS já formou mais de 13 milhões de pessoas.
Além da abertura do re/Start em Portugal, a presença da AWS em terras lusas já se faz sentir noutros programas, nomeadamente com o AWS Educate, focado nos mais jovens e com a possibilidade de gerir a aprendizagem a ritmo próprio, e com o AWS Academy, mais voltado para estabelecer pontes entre academia e indústria. Já são várias as entidades do ensino superior que fazem parte do programa como, por exemplo, o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), o Instituto Superior de Engenharia do Porto, o Instituto Superior Técnico de Lisboa e a Universidade de Coimbra.
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“A reação a estes programas tem sido muito positiva”, sublinha o responsável de educação da empresa, destacando que 98% dos indivíduos que receberam formação em competências digitais no último ano, afirmam que a sua carreira foi beneficiada. No entanto, os aspetos positivos estendem-se além das pessoas formadas. De acordo com Carlos Carús, verificou-se que as grandes empresas podem obter um ROI (Return on Investment) de 234% ao longo de três anos “se investirem na formação e certificação AWS”.
Considerando a rápida migração da generalidade das empresas para a cloud, e tendo em mente que as áreas tecnológicas continuam a necessitar de novo talento qualificado, adquirir competências digitais pode ser um fator “transformador para indivíduos e comunidades”. De acordo com um estudo conjunto da Gallup e da AWS, as skills digitais avançadas, como arquitetura de cloud e desenvolvimento de software, acrescentam, anualmente, 6,3 biliões de dólares ao Produto Interno Bruto (PIB) global, sendo que as empresas com elevados níveis de utilização destas competências auferem de receitas anuais “quase 168% superiores às de organizações que não as utilizam”.
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