//Banca: Ativos financeiros internacionais de risco imediato sobem para 85.400 milhões

Banca: Ativos financeiros internacionais de risco imediato sobem para 85.400 milhões

A exposição internacional imediata dos ativos financeiros dos bancos portugueses situava-se em 85.400 milhões de euros no final de 2020, um acréscimo de 2.400 milhões de euros relativamente a 2019, informou esta quarta-feira o Banco de Portugal.

De acordo com as “estatísticas bancárias internacionais em base consolidada” relativas ao quarto trimestre de 2020 do Banco de Portugal (BdP), no período também a exposição em última instância dos bancos portugueses aumentou, 2.200 milhões de euros, para 86.100 milhões de euros de ativos financeiros.

Destes ativos, 73% destes ativos localizavam-se na União Europeia, o que representa um aumento de 1.300 milhões de euros e de 1.000 milhões de euros nas óticas de risco imediato e de última instância, respetivamente, face ao final de 2019.

A diferença entre a exposição de última instância e a imediata (no valor de 0,8 mil milhões de euros) corresponde a uma transferência de risco líquida de Portugal para o exterior.

Segundo o BdP, “por comparação com o final de 2019, este valor registou uma diminuição, o que reflete um decréscimo dos ativos dos bancos portugueses sobre entidades residentes em Portugal que são garantidos por entidades não residentes”.

De acordo com o banco central, a exposição em risco de última instância a Estados-membros da União Europeia e aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China) manteve-se superior à exposição imediata.