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O Bank Millennium registou um prejuízo de 512 milhões de zlótis (112,7 milhões de euros) no primeiro semestre, contra um lucro de 72 milhões de zlótis (16,2 milhões de euros) em igual período de 2020, foi anunciado esta segunda-feira.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição detida em 50,1% pelo BCP e com sede em Varsóvia refere que o resultado líquido “foi substancialmente influenciado por provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira no montante total de 1.047 milhões de zlótis (230,6 milhões de euros), das quais 75 milhões de zlótis (16,4 milhões de euros) relacionadas com a carteira do Euro Bank”.
O nível de provisões acumuladas representa 14,9% do valor da carteira de créditos hipotecários em moeda estrangeira, acrescenta o banco, salientando que, “excluindo provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira, o resultado líquido atingiu 449 milhões de zlótis (99,0 milhões de euros)”.
O banco refere que os depósitos aumentaram 2% em termos homólogos e que o crédito a retalho subiu 7%.
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Já os proveitos operacionais aumentaram 0,5%, a margem financeira reduziu-se 4,0% e as comissões aumentaram 10,9%, em termos homólogos.
No comunicado, o Bank Millennium dá conta de que os custos operacionais diminuíram 12,7% em termos homólogos, suportados “por menores custos relacionados com contribuições regulamentares e iniciativas de corte de custos (-6,8% sem custos com contribuições regulamentares e integração do EB [Euro Bank])”.
A instituição salienta que a nova produção de crédito hipotecário atingiu no segundo trimestre deste ano “o volume recorde de 2,6 mil milhões de zlótis (0,6 mil milhões de euros), um aumento de 20% em termos trimestrais e 68% em termos homólogos”, acrescentando que detém uma quota de mercado de 13,3% na nova produção de créditos hipotecários no primeiro semestre deste ano.
No que respeita à nova produção de créditos pessoais, situou-se em 1,4 mil milhões de zlótis (0,3 mil milhões de euros) no segundo trimestre, um aumento de 13% em termos trimestrais e de 14% em termos homólogos, “o que resulta num crescimento de 4%, em termos homólogos, da carteira de crédito não hipotecário”.
O banco diz também que o número de clientes ativos aumentou 0,6% para 2,63 milhões, em termos homólogos, e que o número de clientes microempresas ativos ultrapassou os 108 mil, mais 8% também em termos homólogos.
No comunicado, o Bank Millennium refere ainda que os níveis de capital são “estáveis”, com os rácios de capital total (TCR) e CET1 do grupo em 18,7% e 15,6%, respetivamente, “confortavelmente acima dos requisitos regulamentares (14,1% e 11,3%, respetivamente)”.
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