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O Banco Montepio terminou 2020 com prejuízos que superaram os 80 milhões de euros, com menos 37 balcões e com menos quase 250 funcionários. “Os resultados líquidos apurados em 2020 situaram-se em -80,7 milhões de euros, influenciados pelo impacto desfavorável induzido pela pandemia do COVID-19 materializada, principalmente, no reforço da imparidade para riscos de crédito (77,5 milhões de euros), bem como pelos custos não recorrentes relacionados com o plano de ajustamento em curso (35,1 milhões de euros)”, informou a instituição ao regulador do mercado de capitais, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O banco liderado por Pedro Leitão indicou ainda ao mercado que a meta global traçada no âmbito do plano de ajustamento para a otimização da rede de balcões no ano passado “foi alcançada, tendo encerrado 37 balcões, na rede de retalho”. Além disso, saíram do banco 241 funcionários “em resultado do programa de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, a que acrescem as reformas por limite de idade”.
“No contexto do COVID-19 e ao abrigo do regime especial de auxílio proporcionado às famílias e às empresas, o Grupo Banco Montepio, assumindo o seu compromisso social, concedeu 38 mil moratórias que totalizaram 3,2 mil milhões de euros com referência a 31 de dezembro de 2020”, diz o Banco Montepio.
No ano passado, o crédito a clientes (bruto) do banco cresceu e alcançou os 12,357 mil milhões de euros. Foram concedidos 367 milhões de euros “em crédito com base em linhas protocoladas, sendo que no caso da linha de apoio à economia social a quota de mercado em 31 de dezembro de 2020 ascendia a cerca de 75% das operações contratadas”.
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Os depósitos dos clientes do Banco Montepio ascenderam a 12,502 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada pela última vez às 10h00)
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