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O Banco Montepio teve autorização da Segurança Social para avançar com o despedimento de até 400 pessoas, até setembro de 2023, no âmbito de um grande processo de reestruturação.
Assim, metade ou cerca de metade da redução prevista de pessoal (cerca de 600 a 900 empregados) vai ser por despedimento ou rescisão mútua. O resto, espera-se, será através de saídas para a reforma, eventualmente muitas delas antecipadas.
Segundo fontes sindicais, o banco empregava cerca de 3500 pessoas em meados de 2020. Portanto, a redução prevista, que pode chegar a um corte de 600 ou 900 postos de trabalho, deverá rondar 20% a 25% do total de quadros.
Como referido, este programa de emagrecimento vai durar dois ou três anos, até setembro de 2023.
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“O estatuto de empresa em reestruturação foi atribuído à Caixa Económica – Montepio Geral no período até setembro de 2023 e até ao limite de 400 trabalhadores, após análise por parte do Instituto da Segurança Social e do IAPMEI e após consulta aos parceiros sociais e à Associação Portuguesa de Bancos”, diz uma nota do Ministério do Trabalho e da Segurança Social enviada aos jornais.
Em junho do ano passado, em plena pandemia e com prejuízos avultados às costas, o banco anunciou um plano para encerrar 31 agências em todo o País.
O banco presidido por Pedro Leitão é considerado de média-pequena dimensão mas nos primeiros nove meses do ano passado registou prejuízos avultados, na ordem dos 56,8 milhões de euros.
As imparidades (créditos malparados e mal provisionados) e as provisões dispararam num ano marcado por uma das maiores recessões de que há registo em Portugal.
O Banco Montepio é detido pela Associação Mutualista Montepio Geral.
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