O BCP gastou 10 milhões de euros no primeiro semestre em custos de reestruturação de trabalhadores, apesar de em termos líquidos o banco ter aumentado os funcionários, tendo o presidente recusado indicar quantos funcionários saíram no âmbito dessas reestruturações.
Na apresentação de resultados entre janeiro e junho (lucros de 169,8 milhões de euros), o banco indicou que os custos de pessoal não habituais quase triplicaram para 22,4 milhões de euros, face ao primeiro semestre de 2017, o que atribui a 12,4 milhões de euros de impacto da compensação aos trabalhadores e 10 milhões de euros de custos de reestruturação.
Questionado sobre a que se devem os 10 milhões de euros de custos de reestruturação, o presidente executivo, Miguel Maya, indicou que há áreas com pessoas a mais e aí foram negociadas saídas por acordo. Contudo, recusou dizer quantas pessoas saíram ao abrigo desse plano de reestruturação.
No final de junho, o BCP tinha 7.264 trabalhadores em Portugal, mais 199 face aos 7.095 funcionários no final de dezembro de 2018.
Isto significa que, apesar do programa de saída de trabalhadores, em termos líquidos há mais contratações do que saídas.
O BCP registou lucros de 169,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2019, o que compara com lucros de 150,6 milhões de euros no mesmo período de 2018.
O valor representa um aumento de 12,7% relativamente ao primeiro semestre de 2018, e de acordo com o banco foi impulsionado pela expansão dos proveitos ‘core'(margem financeira e comissões líquidas) em 5,3% e pela redução de imparidades e provisões no montante de 13,1%.
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